Saturday, June 11, 2011

Depois de Tudo

“...Encontro o meu próprio cadáver submerso na euforia de quem eu deixei de ser: sorri e chorei em meu próprio funeral. E fiquei grávida de dúvidas e pecados, para renascer a nova face de uma lua extinta. E eu ainda não entendo o que me fez perder o corpo e os devaneios no azedume da tua alma.

Parecia que as estrelas virariam fumaça cósmica, antes de eu me recuperar do ataque virulento deste amor que nunca soube amar.

E os grilhões eram colares de pérolas. Ciúme era virtude; insanidade, canções de amor. O nada decorava o horizonte. E compreendia o amargo de um coração desvirginado; As pétalas da flor que caem, muito antes de desabrochar.”

(L, J – 2010)

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